sábado, 11 de julho de 2009

Altas críticas

Fazendo uma atenta leitura crítica de meu pequeno e humilde blog, percebi que algumas coisas nele podem e talvez devam ser mudadas.

Em primeiro lugar, o cabeçalho desapareceu. Trata-se de um problema menor, já que a minha webmaster Joaquina Malagastrangas prometeu resolvê-lo prontamente. Por ser ela uma das poucas leitoras desse site, quiçá a única, não é demasiadamente humilhante cobrá-la assim em público.

A linguagem desnecessariamente rebuscada e ligeiramente pedante para tão acessível veículo de comunicação também parece passível de mudanças. A vantagem é que, com as mudanças da ortografia da língua portuguesa, estou consideravelmente mais suscetível a erros diversos do que antes. O título do post comprova o enunciado postulado acima: por não saber se agora "autocrítica" leva ou não hífen, resolvi alterar o cabeçalho para essa bobagem aí em cima.

Os assuntos são também por vezes grotescamente herméticos e criptográficos, algo de que somente um poeta simbolista francês viciado em ópio e neurossifilítico poderia se orgulhar. Um exemplo são as constantes e incompreensíveis referências a Mikhail Afanássievitch Bulgákov, autor russo do início do século XX extremamente popular em seu país, mas tão conhecido como minha tataravó Virginia aqui no Brasil. Para piorar, as menções parecem considerar óbvia a familiaridade do leitor com o supracitado romancista.

Para evitar que tais problemas se repitam, os posts herméticos conterão doravante links explicativos para a Wikipédia. Afinal, dizem que ela é tão precisa ou mais precisa que a Enciclopédia Britânica.

Hoje, por exemplo, completam-se 1040 anos da morte da Princesa Olga de Kiev. Vejam só que gatinha.



Nossa, que fase...

Um comentário:

Anônimo disse...

Hmmmmm, gatinha de fato.
Mas acho que alguém aqui ainda prefere Zoey Deschanel...

Das Dores Malagastrangas