sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Such a perfect day

Finalmente um bom motivo para celebrar o fim do mundo em 2012.

Über alles in der Welt

Continuando a série hinos batráquios, uma ótima pedida para se cantar durante o bar mitzvah do filho daquele seu amigo judeu ortodoxo. É claro que você vai entoar as três estrofes num alemão castiço, não sem antes ter sorvido uns doze copos daquele ponche esquisito.

Das Lied der Deutschen, sing along!



Einigkeit und Recht und Freiheit
für das deutsche Vaterland!
Danach lasst uns alle streben
brüderlich mit Herz und Hand!
Einigkeit und Recht und Freiheit
sind des Glückes Unterpfand;
|:Blüh im Glanze dieses Glückes,
blühe, deutsches Vaterland!:|

Não se esqueça do Sig Heil ao fim da canção e de treinar bem os cem metros com barreiras no dia anterior ao da festinha. Você certamente irá precisar.

E agora inaugurando a série

As dezooooooooooooooooooito mais influentes personalidades ocidentais do século...
...dezooooooooooooooooooito.


Começando pelo número...
...dezooooooooooooooooooito, claro.



A unanimidade, como se diz, é tão dificíl de ser obtida que nem mesmo o lendário nazareno a conseguiu. Isso não é um problema para o reverendo Thomas Malthus (1766-1834), cujo famoso "Ensaio sobre o Princípio da População" conseguiu arrebatar o ódio tanto da direita como da esquerda. Daqui a alguns anos, porém, quando precisarmos pedir ajuda pro vizinho ao lado para coçarmos nossas costas, esse consenso bicentenário talvez seja revisto.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O heroico português

Da série Hinos Batráquios, "a portuguesa" (que não é a de Desportos).



E não perca a estreia da série...

Coisas que acontecerão no ano de dois mil e...
...dezooooooooito


Como por exemplo: o Mickey Mouse entrará em domínio público!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

That is not dead which can eternal lie

A curiosidade pôde mais que o medo e não fechei os olhos.



H.P.Lovecraft
20-08-1890 : 15-03-1937

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Van Duitsen bloed

Algumas pessoas sabem que eu sou obcecado por hinos, especialmente nacionais. Pois é, se você não sabia, saiba: eu sou obcecado por hinos, especialmente nacionais.

Começo abaixo, portanto, a série...

Hinos batráquios

Começando pelo lendário Het Wilhelmus, a canção pátria da República das Províncias Unidas - vulgo Holanda - que, segundo alguns, é o hino nacional mais antigo do planeta (levando-se em conta a combinação hino+música).



Eu, por sinal, tenho uma proposta de mudança no nosso hino (não confundir com nó suíno). Sim, porque convenhamos que a melodia é excelente e a letra é impecável, mas é difícil responder assim na lata: quem ouviram? As margens plácidas, como creio eu? Ou ouviram sujeito indeterminado? Além disso, eu por exemplo, só ontem, devo ter usado umas cinco vezes, em contextos completamente diversos, os substantivos "lábaro", "flâmula", "clava" e "florão", os adjetivos "fúlgido", "impávido" e "garrido" e, como não poderia faltar, o verbo "fulgurar", demonstrando como a letra do ilustre Joaquim Osório Duque Estrada reflete fielmente a fala cotidiana do brasileiro. Quanto à melodia do não menos inoxidável Francisco Manuel da Silva, convenhamos que tem uma introdução batuta, mas desnecessariamente longa. Podiam dar o tom e partir logo pro famigerado ouviram tchá-lá-lá tchá-lá lá-lááá lá-lá (variante Felipe Melo do hino).



Depois, podiam cortar toda aquela parte entre "se o penhor" e "cruzeiro resplandece" e ir direto pro "gigante". Aí o final rococó permaneceria. Se você se lembrar, aliás, das exíguas vezes em que o hino brasileiro foi executado em Pequim nas Olimpíadas do ano passado (graças ao maravilhoso COB), perceberá que a versão lá usada é mais ou menos essa. Não seria, claro, uma mudança definitiva na canção: seria a criação de uma versão redux pra tocar justamente nessas situações.

Obs.: Os vocábulos aparentemente deslocados no post acima foram inspirados no homem, na lenda, no mito: o genial Carro Velho.

domingo, 16 de agosto de 2009

The whisperer in darkness

"O fim chegou", dizia o rabisco pestilencial. "Não haverá mais gelo... o homem olhou e correu. Fica cada vez mais quente e os tecidos não poderão durar mais. Imagino que saibas... o que eu disse sobre a vontade, os nervos e o corpo preservado depois que os órgãos cessassem de funcionar. Era uma boa teoria, mas não podia ser mantida indefinidamente. Houve uma deterioração gradual que eu não previra. O Dr. Torres sabia, mas o choque o matou. Não pôde suportar o que tinha de fazer; tinha de me meter num lugar estranho e escuro, mas atentou à minha carta e me fez voltar, com seus cuidados. E os órgãos jamais voltariam a funcionar novamente. Tinha de ser feito à minha maneira - preservação artificial -, pois vês: eu morri naquela época, há dezoito anos".

Três meses antes do meu nascimento, vinha à luz a segunda edição de uma famosa coletânea de contos de H. P. Lovecraft. O volume, editado pela finada Francisco Alves, era encabeçado por "Um Sussurro nas Trevas" e continha ainda clássicos como "O chamado de Cthulhu" e "Sombras perdidas no tempo". O trecho transcrito acima de "Vento Frio" foi motivo de uma singular conversa, ocorrida há alguns anos na sede da Fundação Simone, no bairro de Vila Buarque, entre mim e o Sr. Araújo. Este argumentava que alguns contos de nosso dileto mestre haviam perdido com os anos um pouco de sua força. O exemplo dado foi o da supracitada passagem. Desde então, o número dezoito tornou-se uma espécie de número cósmico e cabalístico para nossa curiosa patota.

Aproveitando portanto a proximidade das celebrações do nascimento do grandioso HPL - a saber, na próxima quinta, 20/08 -, lançaremos agora a série...

O QUE ACONTECEU HOJE... HÁ DEZOOOOOOOOITO ANOS...

17 de agosto de 1991

:: O São Paulo venceu o Noroeste de Bauru, pelo Paulistão, pelo placar de 3 a 1, no Morumbi. Foram dois gols de Raí e um de Ronaldão.

:: No mesmo dia, o Palmeiras perdeu em Campinas para o Guarani por 1 a 0. Gol sabe Deus de quem.

:: Enquanto isso, na sala de justiça, Gennadi Yanayev e seus colegas planejavam o golpe que tentariam dar em Mikhail Gorbatchôv dali a dois dias.

:: No antigo Yankee Stadium, o time da casa derrotava os meias brancas de Chicago pelo placar de 4 a 2, com um home run solo do venezuelano Alvaro Espinoza (saudooooooooso).

:: O Metallica tocou no Monsters of Rock em Donington Park. Eu não estava lá.

:: Pelo campeonato mundial de futebol sub-17, realizado na Itália, a seleção argentina venceu a chinesa por 2 a 1. Gol sabe de quem?! La Brujita. No mesmo dia, o poderoso Sudão goleou os Emirados Árabes Unidos por 4 a 1, diante de 250 curiosos.

:: Foi realizada em Divinópolis, Minas Gerais, a emocionante final do Campeonato Brasileiro Juvenil Feminino de Vôlei. Eu não sei quem jogou. Muito menos quem ganhou.

Enfim, muitas outras coisas batutas devem ter acontecido nesse longínquo sábado. Você lembra do que comeu no almoço daquele dia?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dura lex

Ouvi dizer que, após a genial lei antifumo do governo nacional-social-democrata do estado de São Paulo, nosso amado palestrino José Serra está querendo passar uma lei proibindo que chova às quartas-feiras. Sim, porque ele gosta muito de cavalgar e de ver jogos do Verdão às quartas-feiras.



À luz dos novos fatos, fiquei pensando em compor mais uma das minhas listas. Sim, estou ficando viciado: em listas, drinks a base de rum e na loteria esportiva. Esse mais novo rol pode contar com a sua ajuda, caro e fantasmagórico leitor. Vamos criar uma listinha com novas ideias de leis para nosso coleguinha alviverde. Eu por exemplo pensei num projeto de lei que acabe com a terrível prática de certas pizzarias de não colocarem azeitona em suas pizzas margherita.

O que você sugere?

Vá e vega!

Já disse outrora que, a despeito de algumas inabaláveis convicções de ordem ideológica e/ou clubística [adoro e/ou] - não sou muito simpático ao proselitismo, independentemente de sua finalidade. Claro que eu gostaria muito de ver algumas coisas diferentes de como elas são hoje, mas... Como diria a Zibia, o futuro a Deus pertence.



Passado o momento auto-ajuda, devo confessar que fiquei me roendo durante alguns dias de vontade de postar a lista que ora posto abaixo. Mesmo ela indo de encontro ao que eu escrevi aí em cima. Mas com um milhão de raios! Quem foi que prometeu coerência nesse blog, hein?

Pois bem, trata-se de um rol de pessoas batutas em cuja companhia você estará caso decida virar vegetariano. Depois vem uma lista de pessoas joinha com quem teremos figurinhas a trocar caso viremos vegans.

Nível Dummy - Vegetarianos



Lou Andreas-Salome : Christian Bale : Jim Carrey : John Maxwell Coetzee : John Coltrane : Albert Einstein : Antoni Gaudi : George Harrison : Steve Jobs : Franz Kafka : Nastassja Kinski : Gustav Mahler : Paul McCartney : Ian McKellen : Alexander Pope (não confundir com Pope Alexander) : Natalie Portman : Iliá Efímovitch Riêpin : Rainer Maria Rilke : George Bernard Shaw : Mary Shelley : Isaac Bashevis Singer : Ringo Starr (sim, ele starr na lista) : Nikola Tesla : Liêv Nikoláievitch Tolstói : Leonardo da Vinci : Voltaire

[Obs. - Temos outros nomes, como Pamela Anderson ou Adolf Hitler, mas nós prometemos pessoas batutas, não peitudas, nem birutas. Grato.]

Nível Hard Ass - Vegans

Gillian Anderson : Drew Barrimore : Jennifer Connelly : Emily Deschanel : Zooey Deschanel : Daryl Hannah : Alicia Silverstone : Liv Tyler : Geezer Butler




Trocando em miúdos (de preferência não miúdos bovinos ou suínos): exceto pelo dileto e hirsuto baixista do Sabbath, a segunda lista é, digamos, visualmente bastante agradável, não? Portanto se você optar por virar vegan e decidir participar de ações e reuniões, a companhia definitivamente será batuta.

E aí, ainda acha que ser vegetariano é coisa de frutas?!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Welcome to Hell

Alguns posts atrás, falei sobre a gênese do Metal como gênero. Usei por sinal a mesma aliteração ridícula da frase anterior... Mas enfim. Comentei as deprimentes listas de top 18 [leia-se dezoooooooito] do estilo, recheadas de bandas que podem ser qualquer coisa, menos Metal. Falei da NWOBHM etc. etc.

O fato é que hoje em dia temos bandas de Metal que usam os rótulos mais esdrúxulos para descrever o som que produzem. Temos pagan obscure bombastic apocalyptic black metal. Temos folk elvish nationalist white power metal. Temos true viking stallion rocco siffredi metal, temos splatter blood and gore goat mortal death metal etc. etc. Enfim, a maior várzea. Uma zona.

Mas se o Heavy Metal já é um gênero musical, por que existem esses milhares de subgêneros?

Bom, duas considerações iniciais: o Metal é um dos gêneros mais amplos que há. Portanto é natural que ele tenha linhas e subdivisões. Claro que essa putaria aí em cima é injustificável, mas... Em segundo lugar, o que se entende por Metal nos EUA é uma bizarrice sem tamanho. Devemos, assim, descartar qualquer tentativa taxonômica por parte dos anglófonos do Setentrião americano no que se refere ao gênero musical em qüestão.

Assim, power metal, por exemplo, é um rótulo que para mim não diz absolutamente nada. Eu proponho suprimi-lo.

As denominações que eu considero aceitáveis são:

* Heavy Metal (o tradicional, true to the bone);
* Metal Melódico (até "sinfônico" me soa melhor que "power");
* Metal Progressivo (que me parece simplesmente a fusão do rock progressivo com o metal tradicional);
* Thrash Metal;
* Death Metal;
* Black Metal.

Só.

Esse último, por sinal, é aquele que me inspirou a escrever essa tranqueira aqui. Sim, posto que eu creio ter sido o Venom a banda que iniciou o processo de diversificação do gênero, a banda que abriu o caminho para o surgimento do primeiro subgênero. O Venom, afinal, é Heavy Metal, mas dele brotou o Black Metal. Assim como o Sabbath era "Hard Rock" e dele brotou o Metal.

O que vocês acham?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A cor que caiu do céu









| 06/08/1945 :: 08 : 15 : 45 |





terça-feira, 4 de agosto de 2009

Under Jolly Roger

Cá estava eu, triste e macambúzio sob este pálido céu cinzento, estudando para a maldita prova de recuperação que terei que fazer amanhã e lamentando o fim do Running Wild, quando decidi fazer uma pausa para espairecer.

Foi então que eu descobri uma coisa chamada bumbo.



Não, não é aquele tamborzão de 20" X 18". Eu tampouco decidi fazer propaganda de graça para a Tama. Tudo bem que nada supera a emoção de tocar uma Tama, mas... Enfim.

Bumbo era um drink muito popular no Caribe durante a era de ouro da pirataria. Era feito com duas medidas de rum, uma medida de água, dois cubos de açúcar e uma pitada de noz-moscada. Às vezes também uma de canela, mas nós não queremos estragar nosso drink pirata, queremos?

Prometo que na inauguração da Taverna Jolly Roger nós só serviremos bumbo.



E tenho dito!

Obs.: Favor não confundir a imagem acima com o Seu Madruga. Grato.

domingo, 2 de agosto de 2009

And it's never gonna die

Amiguinhos, que fique claro que eu não pratico nenhum tipo de proselitismo headbanger. Mesmo porque, ao contrário de muitos, eu não acho que o Metal seja uma religião ou um time de futebol: eu não venero nem torço por um gênero musical.

Mas, ao ler esta reportagem, percebi que o número de fãs mocorongos do estilo é diretamente proporcional ao número de mulas que o odeiam. Leiam os comentários da matéria e vocês vão entender do que eu estou falando. Pelamordedeus não comentem nem entrem em discussões com esses moleirões.

Grato.