segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Verniz invisibilizador

Meus caros coleguinhas,

Por sérias dificuldades técnicas, estive dois meses fora. Em outras oportunidades em que também estive afastado dessas amareladas linhas contra um fundo negro, as desculpas geralmente ocultaram uma boa pitada de preguiça. Desta vez, não se pode negar que ela, esta inseparável amiga, também esteve presente. Porém, é justo afirmar que os problemas técnicos foram os principais causadores de tão delongada ausência. Esperamos que tais dissabores não voltem a ocorrer.

Assim sendo, nos próximos dias prometo concluir a lista das dezoito mais influentes personalidades do século dezoito, assim como as demais relações inacabadas. A ideia é, ainda, inaugurar novas séries, bem como um novo blog em que os assuntos futebolísticos serão tratados exclusivamente, livrando, desta forma, os não-entusiastas do bretão esporte de tão furiosas imprecações e tão inúteis comentários gerados por tal prática desportiva.

Un gran salud,

El Lobo Rojo

domingo, 20 de setembro de 2009

The bombs bursting in air

Hoje, ao visitar a Doutora Cassia na sede da Fundação Simone, situada à rua Cesário Motta Jr. s/nº, fundos, fomos brindados com uma grata surpresa: a senhora Joaquina Malagastrangas comprou um belíssimo e suculento brioche.



Ao me deleitar com aquele saboroso produto fermentado, não pude deixar de me lembrar do número 14 de nossa singela listinha...

As dezooooooooooooooooooito mais influentes personalidades ocidentais do século...
...dezooooooooooooooooooito.




A lívida e ingênua Maria Antonieta (1755-1793) estava tão a par da realidade que a circundava quanto qualquer frequentadora perfumada e abobalhada do Shopping Iguatemi. A diferença é que a dona das mais perfeitas rosetas das casas reais europeias acabou pagando por sua ignorância perdendo sua bela cabecinha, motivo pelo qual virou tema de mais filmes do que Jesus Cristo, incluindo-se aí o daquela senhorita de nariz de proporções avantajadas, protagonizado pela beldade retratada acima.

E dando sequência à série Hinos batráquios, um desses que ninguém jamais imaginaria ver justo neste blog.



Pois é.

É que embora eu não considere o país batráquio, eu considero o hino batráquio. Como diria Vonnegut, "coisas da vida".

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

True patriot love

Nem todo Hino Batráquio é de um país batráquio. O Canadá, por exemplo. Indubitavelmente não é um país batráquio. Mas o hino é bem batutinha.



Ô Canada foi escrito originalmente em francês, o que já entrega o caráter flagrantemente não-batráquio desse país. Mas enfim, vamos lá, with glowing hearts...



E dando continuidade à já mundialmente conhecida série...

As dezooooooooooooooooooito mais influentes personalidades ocidentais do século...
...dezooooooooooooooooooito.




William Blake (1757-1827) foi poeta, pintor, místico, teólogo, editor e cambista aos domingos em estádios de futebol. Veio de uma família extremamente pobre, mas - talvez por ser um leitor voraz das Escrituras desde pequeno - fez como manda aquele versículo que diz "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima" e acabou influenciando gerações intermináveis de escritores, músicos, futebolistas, serial killers e vendedores de enciclopédias. Isso sem mencionar humoristas britânicos obcecados por colchões.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Stringiam'ci a coorte

As dezooooooooooooooooooito mais influentes personalidades ocidentais do século...
...dezooooooooooooooooooito.


O número 16 de nossa pequena listinha personifica uma tendência generalizada na segunda metade do século...
...dezooooooooooooooooooito de rebeliões populares encabeçadas por figuras carismáticas e - sendo bastante bonzinho com a maioria deles - esdrúxulas. Temos no nosso Tiradentes e no russo Emelian Pugatchôv alguns dos melhores exemplos, mas indubitavelmente o peruano Tupac Amaru II (1742-1781) é o mais influente dessa patota.



E alguns ainda questionam a validade de leituras sistêmicas da história.

Bom, agora para rebater o ar comuna do post, que tal um pouquinho de nacionalismo barato?

Da renomada série Hinos Batráquios, o engraçadinho Inno di Mameli.

Sí!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Corre, Dabrowski!

Às quatro e quarenta e cinco da manhã do dia primeiro de setembro do ano de mil novecentos e trinta e nove, portanto há exatos setenta anos, a Alemanha nazista invadia a Polônia, ocasião em que este pequenino país demonstrou toda a sua falta de destreza em termos bélicos ao mobilizar tradicionais divisões de cavalaria contra inúmeras colunas de blindados de última geração. Mais patética do que essa tentativa de figurar entre as maiores cagadas da história militar só poderia ser a corrente interpretação do ato como "heroico" e do supracitado país como reiterada vítima da História, um dos maiores embustes de que tenho registro.

Assim sendo, não deixemos nunca de lado o já lendário grito de guerra em dias de jogos internacionais: CHUPA, POLÔNIA!

E para celebrar, da já renomada série Hinos Batráquios, o hino mais batráquio dentre os hinos batráquios. Com música do genial Aleksandr Aleksandrov, o Hino da União Soviética.



Aproveitando a ocasião, já que estamos falando de joint-ventures russo-germânicas, daremos continuidade à série...

As dezooooooooooooooooooito mais influentes personalidades ocidentais do século...
...dezooooooooooooooooooito.




As inúmeras contribuições do suíço Leonhard Euler (1707-1783) nem precisam ser mencionadas por um historiador sujo como eu. Vale porém ressaltar que o rapaz viveu não só na Alemanha, como também na Rússia, onde foi membro da Academia de Ciências de Pedrinho Primeiro (como era grande...). Está por sinal enterrado no monastério de Aleksandr Niêvski em Petersburgo, logo ali na curva do Nevá. Sujeito inoxidável.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Such a perfect day

Finalmente um bom motivo para celebrar o fim do mundo em 2012.

Über alles in der Welt

Continuando a série hinos batráquios, uma ótima pedida para se cantar durante o bar mitzvah do filho daquele seu amigo judeu ortodoxo. É claro que você vai entoar as três estrofes num alemão castiço, não sem antes ter sorvido uns doze copos daquele ponche esquisito.

Das Lied der Deutschen, sing along!



Einigkeit und Recht und Freiheit
für das deutsche Vaterland!
Danach lasst uns alle streben
brüderlich mit Herz und Hand!
Einigkeit und Recht und Freiheit
sind des Glückes Unterpfand;
|:Blüh im Glanze dieses Glückes,
blühe, deutsches Vaterland!:|

Não se esqueça do Sig Heil ao fim da canção e de treinar bem os cem metros com barreiras no dia anterior ao da festinha. Você certamente irá precisar.

E agora inaugurando a série

As dezooooooooooooooooooito mais influentes personalidades ocidentais do século...
...dezooooooooooooooooooito.


Começando pelo número...
...dezooooooooooooooooooito, claro.



A unanimidade, como se diz, é tão dificíl de ser obtida que nem mesmo o lendário nazareno a conseguiu. Isso não é um problema para o reverendo Thomas Malthus (1766-1834), cujo famoso "Ensaio sobre o Princípio da População" conseguiu arrebatar o ódio tanto da direita como da esquerda. Daqui a alguns anos, porém, quando precisarmos pedir ajuda pro vizinho ao lado para coçarmos nossas costas, esse consenso bicentenário talvez seja revisto.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

O heroico português

Da série Hinos Batráquios, "a portuguesa" (que não é a de Desportos).



E não perca a estreia da série...

Coisas que acontecerão no ano de dois mil e...
...dezooooooooito


Como por exemplo: o Mickey Mouse entrará em domínio público!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

That is not dead which can eternal lie

A curiosidade pôde mais que o medo e não fechei os olhos.



H.P.Lovecraft
20-08-1890 : 15-03-1937

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Van Duitsen bloed

Algumas pessoas sabem que eu sou obcecado por hinos, especialmente nacionais. Pois é, se você não sabia, saiba: eu sou obcecado por hinos, especialmente nacionais.

Começo abaixo, portanto, a série...

Hinos batráquios

Começando pelo lendário Het Wilhelmus, a canção pátria da República das Províncias Unidas - vulgo Holanda - que, segundo alguns, é o hino nacional mais antigo do planeta (levando-se em conta a combinação hino+música).



Eu, por sinal, tenho uma proposta de mudança no nosso hino (não confundir com nó suíno). Sim, porque convenhamos que a melodia é excelente e a letra é impecável, mas é difícil responder assim na lata: quem ouviram? As margens plácidas, como creio eu? Ou ouviram sujeito indeterminado? Além disso, eu por exemplo, só ontem, devo ter usado umas cinco vezes, em contextos completamente diversos, os substantivos "lábaro", "flâmula", "clava" e "florão", os adjetivos "fúlgido", "impávido" e "garrido" e, como não poderia faltar, o verbo "fulgurar", demonstrando como a letra do ilustre Joaquim Osório Duque Estrada reflete fielmente a fala cotidiana do brasileiro. Quanto à melodia do não menos inoxidável Francisco Manuel da Silva, convenhamos que tem uma introdução batuta, mas desnecessariamente longa. Podiam dar o tom e partir logo pro famigerado ouviram tchá-lá-lá tchá-lá lá-lááá lá-lá (variante Felipe Melo do hino).



Depois, podiam cortar toda aquela parte entre "se o penhor" e "cruzeiro resplandece" e ir direto pro "gigante". Aí o final rococó permaneceria. Se você se lembrar, aliás, das exíguas vezes em que o hino brasileiro foi executado em Pequim nas Olimpíadas do ano passado (graças ao maravilhoso COB), perceberá que a versão lá usada é mais ou menos essa. Não seria, claro, uma mudança definitiva na canção: seria a criação de uma versão redux pra tocar justamente nessas situações.

Obs.: Os vocábulos aparentemente deslocados no post acima foram inspirados no homem, na lenda, no mito: o genial Carro Velho.

domingo, 16 de agosto de 2009

The whisperer in darkness

"O fim chegou", dizia o rabisco pestilencial. "Não haverá mais gelo... o homem olhou e correu. Fica cada vez mais quente e os tecidos não poderão durar mais. Imagino que saibas... o que eu disse sobre a vontade, os nervos e o corpo preservado depois que os órgãos cessassem de funcionar. Era uma boa teoria, mas não podia ser mantida indefinidamente. Houve uma deterioração gradual que eu não previra. O Dr. Torres sabia, mas o choque o matou. Não pôde suportar o que tinha de fazer; tinha de me meter num lugar estranho e escuro, mas atentou à minha carta e me fez voltar, com seus cuidados. E os órgãos jamais voltariam a funcionar novamente. Tinha de ser feito à minha maneira - preservação artificial -, pois vês: eu morri naquela época, há dezoito anos".

Três meses antes do meu nascimento, vinha à luz a segunda edição de uma famosa coletânea de contos de H. P. Lovecraft. O volume, editado pela finada Francisco Alves, era encabeçado por "Um Sussurro nas Trevas" e continha ainda clássicos como "O chamado de Cthulhu" e "Sombras perdidas no tempo". O trecho transcrito acima de "Vento Frio" foi motivo de uma singular conversa, ocorrida há alguns anos na sede da Fundação Simone, no bairro de Vila Buarque, entre mim e o Sr. Araújo. Este argumentava que alguns contos de nosso dileto mestre haviam perdido com os anos um pouco de sua força. O exemplo dado foi o da supracitada passagem. Desde então, o número dezoito tornou-se uma espécie de número cósmico e cabalístico para nossa curiosa patota.

Aproveitando portanto a proximidade das celebrações do nascimento do grandioso HPL - a saber, na próxima quinta, 20/08 -, lançaremos agora a série...

O QUE ACONTECEU HOJE... HÁ DEZOOOOOOOOITO ANOS...

17 de agosto de 1991

:: O São Paulo venceu o Noroeste de Bauru, pelo Paulistão, pelo placar de 3 a 1, no Morumbi. Foram dois gols de Raí e um de Ronaldão.

:: No mesmo dia, o Palmeiras perdeu em Campinas para o Guarani por 1 a 0. Gol sabe Deus de quem.

:: Enquanto isso, na sala de justiça, Gennadi Yanayev e seus colegas planejavam o golpe que tentariam dar em Mikhail Gorbatchôv dali a dois dias.

:: No antigo Yankee Stadium, o time da casa derrotava os meias brancas de Chicago pelo placar de 4 a 2, com um home run solo do venezuelano Alvaro Espinoza (saudooooooooso).

:: O Metallica tocou no Monsters of Rock em Donington Park. Eu não estava lá.

:: Pelo campeonato mundial de futebol sub-17, realizado na Itália, a seleção argentina venceu a chinesa por 2 a 1. Gol sabe de quem?! La Brujita. No mesmo dia, o poderoso Sudão goleou os Emirados Árabes Unidos por 4 a 1, diante de 250 curiosos.

:: Foi realizada em Divinópolis, Minas Gerais, a emocionante final do Campeonato Brasileiro Juvenil Feminino de Vôlei. Eu não sei quem jogou. Muito menos quem ganhou.

Enfim, muitas outras coisas batutas devem ter acontecido nesse longínquo sábado. Você lembra do que comeu no almoço daquele dia?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dura lex

Ouvi dizer que, após a genial lei antifumo do governo nacional-social-democrata do estado de São Paulo, nosso amado palestrino José Serra está querendo passar uma lei proibindo que chova às quartas-feiras. Sim, porque ele gosta muito de cavalgar e de ver jogos do Verdão às quartas-feiras.



À luz dos novos fatos, fiquei pensando em compor mais uma das minhas listas. Sim, estou ficando viciado: em listas, drinks a base de rum e na loteria esportiva. Esse mais novo rol pode contar com a sua ajuda, caro e fantasmagórico leitor. Vamos criar uma listinha com novas ideias de leis para nosso coleguinha alviverde. Eu por exemplo pensei num projeto de lei que acabe com a terrível prática de certas pizzarias de não colocarem azeitona em suas pizzas margherita.

O que você sugere?

Vá e vega!

Já disse outrora que, a despeito de algumas inabaláveis convicções de ordem ideológica e/ou clubística [adoro e/ou] - não sou muito simpático ao proselitismo, independentemente de sua finalidade. Claro que eu gostaria muito de ver algumas coisas diferentes de como elas são hoje, mas... Como diria a Zibia, o futuro a Deus pertence.



Passado o momento auto-ajuda, devo confessar que fiquei me roendo durante alguns dias de vontade de postar a lista que ora posto abaixo. Mesmo ela indo de encontro ao que eu escrevi aí em cima. Mas com um milhão de raios! Quem foi que prometeu coerência nesse blog, hein?

Pois bem, trata-se de um rol de pessoas batutas em cuja companhia você estará caso decida virar vegetariano. Depois vem uma lista de pessoas joinha com quem teremos figurinhas a trocar caso viremos vegans.

Nível Dummy - Vegetarianos



Lou Andreas-Salome : Christian Bale : Jim Carrey : John Maxwell Coetzee : John Coltrane : Albert Einstein : Antoni Gaudi : George Harrison : Steve Jobs : Franz Kafka : Nastassja Kinski : Gustav Mahler : Paul McCartney : Ian McKellen : Alexander Pope (não confundir com Pope Alexander) : Natalie Portman : Iliá Efímovitch Riêpin : Rainer Maria Rilke : George Bernard Shaw : Mary Shelley : Isaac Bashevis Singer : Ringo Starr (sim, ele starr na lista) : Nikola Tesla : Liêv Nikoláievitch Tolstói : Leonardo da Vinci : Voltaire

[Obs. - Temos outros nomes, como Pamela Anderson ou Adolf Hitler, mas nós prometemos pessoas batutas, não peitudas, nem birutas. Grato.]

Nível Hard Ass - Vegans

Gillian Anderson : Drew Barrimore : Jennifer Connelly : Emily Deschanel : Zooey Deschanel : Daryl Hannah : Alicia Silverstone : Liv Tyler : Geezer Butler




Trocando em miúdos (de preferência não miúdos bovinos ou suínos): exceto pelo dileto e hirsuto baixista do Sabbath, a segunda lista é, digamos, visualmente bastante agradável, não? Portanto se você optar por virar vegan e decidir participar de ações e reuniões, a companhia definitivamente será batuta.

E aí, ainda acha que ser vegetariano é coisa de frutas?!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Welcome to Hell

Alguns posts atrás, falei sobre a gênese do Metal como gênero. Usei por sinal a mesma aliteração ridícula da frase anterior... Mas enfim. Comentei as deprimentes listas de top 18 [leia-se dezoooooooito] do estilo, recheadas de bandas que podem ser qualquer coisa, menos Metal. Falei da NWOBHM etc. etc.

O fato é que hoje em dia temos bandas de Metal que usam os rótulos mais esdrúxulos para descrever o som que produzem. Temos pagan obscure bombastic apocalyptic black metal. Temos folk elvish nationalist white power metal. Temos true viking stallion rocco siffredi metal, temos splatter blood and gore goat mortal death metal etc. etc. Enfim, a maior várzea. Uma zona.

Mas se o Heavy Metal já é um gênero musical, por que existem esses milhares de subgêneros?

Bom, duas considerações iniciais: o Metal é um dos gêneros mais amplos que há. Portanto é natural que ele tenha linhas e subdivisões. Claro que essa putaria aí em cima é injustificável, mas... Em segundo lugar, o que se entende por Metal nos EUA é uma bizarrice sem tamanho. Devemos, assim, descartar qualquer tentativa taxonômica por parte dos anglófonos do Setentrião americano no que se refere ao gênero musical em qüestão.

Assim, power metal, por exemplo, é um rótulo que para mim não diz absolutamente nada. Eu proponho suprimi-lo.

As denominações que eu considero aceitáveis são:

* Heavy Metal (o tradicional, true to the bone);
* Metal Melódico (até "sinfônico" me soa melhor que "power");
* Metal Progressivo (que me parece simplesmente a fusão do rock progressivo com o metal tradicional);
* Thrash Metal;
* Death Metal;
* Black Metal.

Só.

Esse último, por sinal, é aquele que me inspirou a escrever essa tranqueira aqui. Sim, posto que eu creio ter sido o Venom a banda que iniciou o processo de diversificação do gênero, a banda que abriu o caminho para o surgimento do primeiro subgênero. O Venom, afinal, é Heavy Metal, mas dele brotou o Black Metal. Assim como o Sabbath era "Hard Rock" e dele brotou o Metal.

O que vocês acham?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

A cor que caiu do céu









| 06/08/1945 :: 08 : 15 : 45 |





terça-feira, 4 de agosto de 2009

Under Jolly Roger

Cá estava eu, triste e macambúzio sob este pálido céu cinzento, estudando para a maldita prova de recuperação que terei que fazer amanhã e lamentando o fim do Running Wild, quando decidi fazer uma pausa para espairecer.

Foi então que eu descobri uma coisa chamada bumbo.



Não, não é aquele tamborzão de 20" X 18". Eu tampouco decidi fazer propaganda de graça para a Tama. Tudo bem que nada supera a emoção de tocar uma Tama, mas... Enfim.

Bumbo era um drink muito popular no Caribe durante a era de ouro da pirataria. Era feito com duas medidas de rum, uma medida de água, dois cubos de açúcar e uma pitada de noz-moscada. Às vezes também uma de canela, mas nós não queremos estragar nosso drink pirata, queremos?

Prometo que na inauguração da Taverna Jolly Roger nós só serviremos bumbo.



E tenho dito!

Obs.: Favor não confundir a imagem acima com o Seu Madruga. Grato.

domingo, 2 de agosto de 2009

And it's never gonna die

Amiguinhos, que fique claro que eu não pratico nenhum tipo de proselitismo headbanger. Mesmo porque, ao contrário de muitos, eu não acho que o Metal seja uma religião ou um time de futebol: eu não venero nem torço por um gênero musical.

Mas, ao ler esta reportagem, percebi que o número de fãs mocorongos do estilo é diretamente proporcional ao número de mulas que o odeiam. Leiam os comentários da matéria e vocês vão entender do que eu estou falando. Pelamordedeus não comentem nem entrem em discussões com esses moleirões.

Grato.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Mussum Day

Hoje é o aniversário de quinze anos do falecimento de um certo Antônio Carlos Bernardo Gomes, vulgo Mussum.

Aderindo às solenidades desse novo feriado nacional, coloco abaixo um videozinho em homenagis.

Coffee and cigarettes

No último post, esqueci de mencionar que, se a lei antifumo se mantiver, cenas como essa jamais acontecerão.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Holy smoke

Em posts anteriores, falei da origem metalúrgica dos metaleiros sujos. Ou seria a origem metaleira e suja dos metalúrgicos...?



Enfim.

O assunto do presente, porém, será diferente, embora próximo. Você deve saber que no dia sete de abril do corrente ano a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou a agora famosa lei que proíbe o consumo de cigarros e correlatos em ambientes fechados.



Muita gente achou batuta, mas o que será que o Humphrey Bogart pensa disso?



Eu como ex-fumante poderia ser considerado suspeito, qualquer que fosse a minha sentença a respeito do tema. Mas uma qüestão não me sai da cabeça: se a preocupação é com o bem-estar pulmonar da população da cidade, não seria mais interessante começar proibindo a circulação de automóveis?



Essa belezura aí em cima, por exemplo. O equivalente a quantos cigarros essa criança joga no ar por segundo?

Que o cigarro causa problemas à saúde, isso é meio que ponto pacífico. Mas existem constatações mais interessantes a respeito do ato de fumar. O tabagismo, afinal, não deixa de ser uma metáfora da industrialização. Talvez uma metonímia. E quando inconscientemente nos damos conta do lugar aonde a poluição de verdade está prestes a nos levar, as energias são direcionadas para esse tipo de problema, convenhamos, menor.



Que tal uma dessa aqui?

Banheira

Na transmissão da Rede Blogo de Tevelisão do jogo de agora há pouco entre Sport Club Internacional e São Paulo Futebol Clube, o repórter de campo disse que a jogada que originou ambos os tentos da agremiação colorada havia sido treinada à exaustação na parte da tarde do dia de ontem.

Julgando pelas características dos lances, a pergunta que fica é: a jogada foi ensaiada só com Andrezinho, Kléber e Alecsandro ou aquele rapaz de preto que fica segurando a bandeira lá na linha lateral também participou do treino?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

NWOBHM

Pode até parecer um trava língua, uma sopa de letrinhas, o nome de uma cidade da Hungria ou da mais nova revelação do futebol nigeriano, mas trata-se de uma sigla. A da famosa New Wave of British Heavy Metal.



É deveras curioso o fato de uma safra tão interessante de bandas surgir e desaparecer assim repentinamente, na mesma região e num período de tempo tão curto. E essas bandas ainda por cima ganharam um epíteto coletivo quase digno de uma igreja neopentecostal, com a qual possivelmente teriam em comum apenas a capacidade de produzir barulho.



Você certamente conhece o Iron Maiden e deve pelo menos ter ouvido uma ou duas músicas do Saxon. Pode ter ouvido falar do Diamond Head e do Def Leppard. Pode não conhecer o Tokyo Blade, o Grim Reaper ou o Samson, mas agora sabe que todas elas têm uma coisa em comum: elas são as primeiras bandas - depois do Judas, obviamente - que poderíamos classificar de Heavy Metal como gênero. Mesmo elas sendo chamadas de "New Wave". Por essa perspectiva, poderíamos chamá-las de "First Wave", talvez.

Eu por sinal tenho uma teoria a respeito da gênese do gênero. [Bela aliteração, hein?!]

O Metal surgiu na Inglaterra, terra da Revolução Industrial, do futebol e da Elizabeth Hurley.



Seus criadores - ou seriam seus forjadores? - eram jovens metalúrgicos de baixíssima renda, com pouca ou nenhuma perspectiva. Out of work and down. Ao contrário do punk - gênero musical alinhado com o Anarquismo e, assim como este, praticado por garotinhos juvenis criados a leite com pera e ovomaltino e financiados por papais roliços com rosetas -, o Metal não deixa de ter em sua origem certos traços do comunismo inglês. É um gênero de contestação, fruto da sociedade industrializada, mas é também institucional, tem sua dose de proselitismo ideológico e demanda uma certa devoção partidária. É uma espécie de stalinismo musical. [O stalinismo visto da esquerda, pelamordeDeus.]



Seria o Koba um headbanger avant la lettre?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Metal Gods

Tempos e tempos atrás, na época em que o Pedro de Lara e a Dercy Gonçalves não eram muito velhos; quando a Torcida Jovem do Santos era jovem e o São Paulo não ganhava nem campeonato de par ou ímpar; quando fumar em livrarias e bibliotecas era batuta; quando o presidente do Brasil era o Costa e Silva; quando se queimavam sutiãs mas se usavam minissaias; quando supostamente o homem chegava na lua; quando achavam que o Elton John era macho; enfim, quando se amarrava cachorro com linguiça, apareceu no mundo um gênero musical chamado Rock'n'roll.

Enquanto o Maluf distribuía fuscas e o Canhotinha de Ouro ajudava a tirar o Tricolor da fila, um bando de mocorongos de Birmingham virava uma lenda: o bom e velho Black Sabbath. Melodias densas, temas do capeta etc. etc. Nada que outras bandas de rock já não tivessem experimentado. Mas por algum motivo, a música dos tais mancebos, juntamente com a de seus priminhos Led Zeppelin e Deep Purple, produzia uma sonoridade meio diferente, que logo começaram a chamar de Heavy Metal.

Notem: não estilo. Não gênero. Era uma sonoridade.

Alguns anos se passaram, o mundo mudou um pouco, hippies brotaram por todos os lados, os estadunidenses decidiram finalmente admitir que haviam levado fumo na Indochina, a Argentina e a Espanha finalmente ganharam um título importante no futebol e até o Corinthians saiu da fila. E mais alguns ingleses sujos decidiram pegar em armas. Ou talvez puxar ferros. Ou talvez trabalhar como metalúrgicos e não serem punks almofadinhas financiados por seus pais.

E com isso o mundo teve o deleite de ver o surgimento de uma nova trinca de bandas porconas e com aquela sonoridade. Pena uma delas ser australiana. Mas todas soavam pesadas, embora o AC/DC misturasse o hard rock ao blues. O grandioso Motörhead mesclava essas mesmas influências ao punk.

E a terceira era o Metal encarnado. Praticamente o Tinhoso. O bode velho. O um em que não existe.

E era nesse ponto que eu queria finalmente chegar.

O Heavy Metal como gênero não existiria se não fosse pelo Judas. O grande Judas. Eles pegaram aquela sonoridade, sapecaram ainda mais peso, colocaram uma outra guitarra, determinaram uma estética, uma tendência nos vocais, uma cadência; compilaram os temas, influenciaram outras bandas, demarcaram as fronteiras. Enfim, se você não gosta do Judas, pode até bom sujeito ser. Mas de Metal você não gosta.

Loud as it can be

Você pode não ser fã daquele programa Top Top da MTV, mas sem sombra de dúvida já se deparou oitocentas e dezoito vezes com listas do tipo "as dez melhores capas de álbum de todos os tempos". Você SEMPRE fica curioso com a tal classificação e SEMPRE discorda dela.

Não sei quanto a você, caro e quiçá inexistente leitor, mas as listas que mais agonia me causam são aquelas que envolvem o Metal. Invariavelmente o primeiro lugar é ocupado por alguma coisa que nem com toda a boa vontade do mundo se classificaria como Heavy Metal. Os autores são comumente estadunidenses, e, por conseguinte, a capacidade de separar o joio do trigo é seriamente comprometida. Via de regra é o trigo que é consumido pelas chamas.

Se eu fosse me aventurar a fazer listas, eu faria uma das bandas que com mais frequência aparecem - impropriamente - nos top X de "Metal". Que tal?!

1. Led Zeppelin
2. Deep Purple
3. Black Sabbath
4. AC/DC
5. Motörhead
6. Van Halen
7. Kiss
8. Guns'n'Roses
9. Aerosmith (?!)
10. Mötley Crüe (?!!!)

Convenhamos, a Inezita Barroso é mais True Metal do que Guns'n'Roses, Mötley Crue e Aerosmith juntos. Agora há pouco achei uma lista que tinha Soundgarden. Outra tinha Alice in Chains. Se amanhã eu achar uma com Só Pra Contrariar eu não vou me espantar nem um pouco.



A impressão que fica é uma só: muita gente não sabe em absoluto o que é Heavy Metal. Ou tem apenas uma vaga noção. Ou então não gosta do gênero e não faz a mínima questão de entendê-lo. Nesse caso, se eventualmente surgir a necessidade de fazer um "10 melhores álbuns de Heavy Metal da história", vale a boa e velha máxima do mestre Ronaldão: "bola pro mato..."



Então que diabos é o Metal? Quando surgiu? Metaleiros são mesmo sujos? Existem várias definições, e certamente não há uma só resposta para cada pergunta. Eu tenho algumas teorias. Assuntos para os próximos posts.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Aunque no creas en brujitas

Talvez você conheça Mauro Cezar Pereira. Talvez não. Em caso negativo, você pode saber mais sobre ele em seu blog no site da ESPN Brasil.

Trata-se de um jornalista meio ranzinza, mal-humorado; meio mala. Por outro lado, é um dos mais competentes comentaristas esportivos da televisão brasileira. Não à toa trabalha onde trabalha. E conhece como ninguém no Brasil o futebol argentino.

É bem provável que muitas pessoas tenham sido pegas de surpresa pela vitória do Estudiantes sobre o Cruzeiro na final da Libertadores. O supracitado jornalista e seus leitores - eu entre eles -, não foram.



Mas ninguém é perfeito e tampouco o é o Sr. Mauro Cezar. Outro dia ele afirmou, com todas as letras, que a diretoria e a torcida do São Paulo Futebol Clube consideram-no a maior força do futebol sulamericano ao lado do Boca Juniors, coisa que não é. Ele disse literalmente "não é".

Então vamos lá.

Todos sabemos que os argentinos dominam a Libertadores. O Independiente é o maior campeão da história da competição, seguido pelo Boca. Ponto pacífico. Vale a pena lembrar, por outro lado, que o interesse das equipes brasileiras pelo torneio era pequeno nos anos 60 e mesmo nos 70 e 80: as viagens eram caras, até mesmo perigosas e a recompensa era relativamente pequena. Além disso, o futebol como um todo mudou radicalmente nos últimos anos. Por conta disso tudo, vamos nos ater às últimas 25 edições da Copa Libertadores da América.

Nesse período (1985-2009):

* apenas dois times chegaram à decisão cinco vezes: São Paulo e Boca.

* apenas dois times venceram a competição três ou mais vezes: São Paulo e Boca.

* apenas dois times foram campeões em anos consecutivos (o velho "bicampeão"): São Paulo e Boca.

* apenas um time brasileiro venceu um time argentino numa final: São Paulo.

Além disso, é bom ressaltar que, nesse período, todos os times que eliminaram o São Paulo foram no mínimo vicecampões, com a exceção da edição de 1987, ano em que o Tricolor caiu logo na primeira fase.

O video abaixo não tem relação nenhuma com o post. Eu só gostei de colocar videos aqui, mesmo!

terça-feira, 14 de julho de 2009

Américas

Amanhã à noite, mais precisamente após a novela das oito da Rede Globo, o Cruzeiro Esporte Clube decidirá com o Club Estudiantes de La Plata o título da edição 2009 - a de número 50 - da Copa Libertadores da América. Para um torcedor aborrecido, chateado, macambúzio, sorumbático, cogitabundo e - por que não dizer? - meditabundo do São Paulo Futebol Clube, fica a árdua tarefa de decidir: por quem torcer nessa fatídica partida.

Sim, porque se de um lado temos uma agremiação argentina detentora do mesmo número de conquistas continentais de nosso dileto tricolor, do outro temos um clube que pode igualar essa cifra. Além disso, nesse último time joga o infame Kleber.



Esse dilema nos faz pensar em muitas coisas, traz à tona velhas chagas purulentas, obriga-nos a vagar pelos mais obscuros recantos de nossas consciências, remete-nos àquela velha prova de química inorgânica que nos fez repetir o segundo colegial. E depois de muito pensar, chegamos à pergunta cabal: porque mexicanos jogam a Libertadores se eles fazem parte da América do Norte? O México é América Central...? O que diabos significa Tlaltelolco? Entre outras dúvidas existenciais.



Bom, para começar, podemos dizer que o México fica tecnicamente na América do Norte, embora seu vizinho setentrional não se sinta exatamente orgulhoso disso. Os habitantes desse outro país, por sinal, costumam chamar a sua própria pátria de "América", um dos menos empolgantes exemplos de metonímia de que eu tenha registro. Seria um fenômeno semelhante se os alemães, por exemplo, chamassem a Vaterland de "Europa". O primeiro caso é evidentemente tolerado; afinal, como diria o Titio Monroe, "a América é pros americanos". O segundo, não muito: ninguém concordou quando disseram que o velho continente era o Lebensraum germânico.

Os nativos da Ilha da Tartaruga, por sinal, adoram chamar tudo o que fica ao sul de Tijuana de "América Latina". Eu sou latino, você é latino, o Hugo Chavez é latino, o Ricky Martin é latino, a Gisele Bündchen é latina, até o Latino é latino!



Certamente não se lembram de que, quando essa expressão surgiu, eles não gostaram nada dela. Afinal, foram aqueles meninos que não tomam banho d'além-mar, os franceses, que a cunharam, para legitimar a coroação de Maximiliano, um Habsburgo, como Imperador do México.

Nada muito "América para os americanos". Não é?

E por falar em América, o de Cali é o time com o pior retrospecto dentre todos os finalistas da história da Libertadores. Chegou em 1985, 1986, 1987 e 1996. E perdeu TODAS. Que fase, hein, moça?!



Já o querido Ameriquinha vai estrear nesta quinta pela série B do Campeonato Estadual do Rio de Janeiro contra o Bonsucesso, às 20h, com transmissão da ESPN Brasil, olha que chique! Não deixem de assistir e torcer pro time do genial Romário.



E já que estamos falando do lendário clube de Lamartine Babo e Tim Maia, entre outros, vejam que sensacional esse video da Unimed.



Ouvi falar que é do WO, mas não tenho certeza. É plausível.

sábado, 11 de julho de 2009

Altas críticas

Fazendo uma atenta leitura crítica de meu pequeno e humilde blog, percebi que algumas coisas nele podem e talvez devam ser mudadas.

Em primeiro lugar, o cabeçalho desapareceu. Trata-se de um problema menor, já que a minha webmaster Joaquina Malagastrangas prometeu resolvê-lo prontamente. Por ser ela uma das poucas leitoras desse site, quiçá a única, não é demasiadamente humilhante cobrá-la assim em público.

A linguagem desnecessariamente rebuscada e ligeiramente pedante para tão acessível veículo de comunicação também parece passível de mudanças. A vantagem é que, com as mudanças da ortografia da língua portuguesa, estou consideravelmente mais suscetível a erros diversos do que antes. O título do post comprova o enunciado postulado acima: por não saber se agora "autocrítica" leva ou não hífen, resolvi alterar o cabeçalho para essa bobagem aí em cima.

Os assuntos são também por vezes grotescamente herméticos e criptográficos, algo de que somente um poeta simbolista francês viciado em ópio e neurossifilítico poderia se orgulhar. Um exemplo são as constantes e incompreensíveis referências a Mikhail Afanássievitch Bulgákov, autor russo do início do século XX extremamente popular em seu país, mas tão conhecido como minha tataravó Virginia aqui no Brasil. Para piorar, as menções parecem considerar óbvia a familiaridade do leitor com o supracitado romancista.

Para evitar que tais problemas se repitam, os posts herméticos conterão doravante links explicativos para a Wikipédia. Afinal, dizem que ela é tão precisa ou mais precisa que a Enciclopédia Britânica.

Hoje, por exemplo, completam-se 1040 anos da morte da Princesa Olga de Kiev. Vejam só que gatinha.



Nossa, que fase...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Som, fúria etc.

Passadas as risadas iniciais pelo fato da Lili ter sido cortada do show no melhor estilo Joey Tribbiani, fiquei com algumas impressões contraditórias da tal minissérie. Seria uma subversão no melhor estilo Chumbawamba ou uma baita de uma hipocrisia?

Eu acabei preferindo a primeira opção, mesmo porque as risadas não foram exclusivamente por conta da Lili.



O lance da cabeça me lembrou muito, por sinal, a história de um certo Mikhail Aleksándrovitch Berlioz.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Fim dos tempos

Com a confirmação de que o mundo de fato acabará no ano de 2012, a Rede Globo de Televisão resolveu comprar os direitos exclusivos de transmissão do Fim dos Tempos. O problema é que o evento está marcado para uma quarta à noite. Dentro desse quadro, os diretores de programação da emissora conseguiram adequar sua grade da seguinte maneira:

20h10 - Jornal Nacional



21h05 - Novela



21h45 - Copa do Brasil - Sampaio Correia X Corinthians



23h50 - Compacto com os melhores momentos do Fim dos Tempos com comentários de Arnaldo Jabor.



00h30 - Jornal da Globo.

01h05 - Programa do Jô

Etc. etc.

Que faaaaaaaaaaaaaaaaaase!!!

terça-feira, 12 de maio de 2009

An end has a start...

...e vice-versa.



Outrora viria eu com explicações a respeito de minha longa ausência, de como estou ocupado, de como resolver equações de segundo grau sem usar a fórmula de Bhaskara ou de como fazer uma omelete sem deixar cheiro de fritura na cozinha.



Mas deixemos essas bobagens pra lá. Mesmo porque daqui a pouco eu paro de escrever de novo, porque estou sem tempo e blá-blá-blá etc etc.

Algumas informações de utilidade duvidosa:

STANDINGS - AL - East

Toronto 22 12 .647 -
Boston 20 12 .625 1.0
New York 15 16 .484 5.5
Tampa Bay 15 18 .455 6.5
Baltimore 13 19 .406 8.0

Hoje: BOS@LAA
11:05 PM
Masterson (2-2) - Weaver (3-1)

COPA LIBERTADORES

Hoje:
Sport Club do Recife X Sociedade Esportiva Palmeiras
20h15

NBA
Hoje:
HOU@LAL
Jogo 5 (série empatada 2-2)
11:30PM

ORL@BOS
Jogo 5 (série empatada 2-2)
9:00PM


Fora isso, vale lembrar que hoje é Dia Internacional das Enfermeiras, aniversário da Segunda Batalha de Kharkov (que os alemães venceram) e da fuzarca organizada pelo PCC em 2006. Além disso, é dia de São Pancrácio. Não confudir com São Pâncreas.