Camaradas,
O que se entende hoje por utopia?
Nada mais que uma idéia cuja funcionalidade é questionável ou intangível. Não é surpreendente, por sinal, ver o termo “utopia” e seus derivados - “utópico”, “utópica” etc. - figurando sem qualquer pudor em textos que versam desde o futebol até a culinária.
“Jogar no 4-3-3 hoje seria utópico”!
“O ideal dessa receita é uma porção de seis pastéis, mas isso seria utópico”.
Não são exemplos reais, mas são plausíveis, hemos de concordar.
Um desdobramento também corrente dessa acepção do termo é o da Utopia como realidade concebida a priori e artificialmente transposta para o plano real. Esta idéia é a que mais nos interessa.
Não é novidade alguma para nosso arguto leitor o significado original do vocábulo “utopia”. Vamos mesmo assim passá-lo em revista mais uma vez.
Trata-se, até onde tenho registro, do “lugar nenhum”, do “não-lugar”.
Pois bem. Longe de julgar por meio de valores alheios a sua época a boa fé de nosso dileto Thomas More, não podemos nos furtar de observar que hoje não restou lugar nenhum para a Utopia. Pelo menos não sob o reino do capital, em que impera a desutopia a que se refere Zizek, entre outros: a constante afirmação negativista de uma suposta ordem natural indelével, insubstituível, que não mais que convenientemente vem a ser a ordem instituída pelo capital.
Mas vejamos mais de perto à luz do que se disse acima.
A ordem do capital é natural? Ou também utópica?! E que tal alguns exemplos de realidades concebidas a priori e postas em prática com eficácia pelos detentores do poder?
Comecemos por uma das mais óbvias, o nacionalismo. Dizem alguns que quando os camisas vermelhas de Garibaldi marchavam pelo então Reino das Duas Sicílias aos brados de “Itália!”, a população nativa estava certa de que o agora herói dos dois mundos amava tanto sua mulher Itália que exigia que seus homens lutassem entoando seu belo nome. Não mais que uma geração depois, os filhos de nossos tão mal informados camponeses já se preparavam para lutar e morrer em uma guerra mundial em nome da Senhora Itália.
É por acaso da natureza humana matar um semelhante por um país? Comer deliberadamente comida sem gosto, sem nutrientes e notoriamente nociva à saúde? Achar meio metro quadrado de tecido fino – no mau sentido – mais valioso que cem quilos de trigo bruto?
Sim, somos jovens e impertinentes, mas não sabemos menos da tão falada natureza humana que uma meia dúzia de burgueses abastados confinados em seus restritos e exclusivos círculos de convivência.
E o que quer dizer tudo isso?
Que tudo aquilo que hoje se convencionou chamar realidade não passa de uma série de idéias concebidas a priori para compor a ordem do capital. Utopias do capital, portanto.
O ponto crucial é o lastro material de uma utopia. Aqueles que detêm o poder material podem fazer de qualquer idéia uma realidade natural, por assim dizer. Ela já nasce antiga, eterna, mesmo que tenha sido criada na semana passada. É natural pagar para freqüentar uma faculdade ou entrar em um museu, receber um salário desproporcional por um trabalho árduo, ter casa e comida enquanto bilhões mal sabem o que é um telefone.
E o que faz com que as nossas utopias sejam inviáveis enquanto que as deles se materializam quase que instantaneamente?
Como diria o velho Marx, somente pela obtenção dos meios de produção, pela aquisição do indispensável lastro material, é que uma alternativa viável à ditadura do capital se fará viável.
Digo e continuo, em breve.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
quarta-feira, 9 de maio de 2007
Вперёд, за нашу победу!
E afinal, certo como a morte, inevitável como o fado das almas humanas, imperscrutável como um borsch à base de repolho e bacon, ele chegou...
9 de maio, o dia da vitória.
Comemoram-se hoje os 62 anos da capitulação alemã perante o Exército Vermelho.
Mas quantos foram os noves de maio até o dia da vitória final...? Quantas almas russas não se perderam até o momento em que a bandeira vermelha tremulou sobre o Reichstag...? "Em nome da vida", e embora seja uma imagem repetida, coloco o cartaz abaixo...
Continuemos pois a luta implacável até que se alcance o grande 9 de maio, a grande Vitória!
Вперёд, за нашу победу!
9 de maio, o dia da vitória.
Comemoram-se hoje os 62 anos da capitulação alemã perante o Exército Vermelho.
Mas quantos foram os noves de maio até o dia da vitória final...? Quantas almas russas não se perderam até o momento em que a bandeira vermelha tremulou sobre o Reichstag...? "Em nome da vida", e embora seja uma imagem repetida, coloco o cartaz abaixo...
Continuemos pois a luta implacável até que se alcance o grande 9 de maio, a grande Vitória!
Вперёд, за нашу победу!
segunda-feira, 7 de maio de 2007
Подготовка к революции
Aos 7 de novembro de 1917 anunciou Vladimir Ilich:
"Camaradas! A revolução operária e camponesa, de cuja necessidade os bolcheviques sempre falaram, realizou-se".
Poucos dias antes, havia dito:
"A única coisa a se lamentar é que esperar pela Assembléia Constituinte não pode resolver nem o problema da fome nem o problema da entrega de Petrogrado. Esta 'ninharia' é esquecida pelos ingênuos ou desorientados, ou por aqueles que se deixaram intimidar.
A fome também não espera. A insurreição camponesa não esperou. A guerra não espera. Os almirantes escondidos não esperaram".
Pois.
As palavras de ordem portanto oscilam entre "todo o poder aos sovietes" e "esperar". O velho Lenin já disse acima o que acha do assunto.
Mais uma paráfrase interessante.
"O problema é que tudo isso ocorre contra o pano de fundo de um Denkverbot fundamental: a proibição de pensar.
A hegemonia democrátco-liberal da atualidade é sustentada por um tipo de Denkverbot não escrito similar ao infame Berufsverbot (proibição de contratar indivíduos com tendências esquerdistas radicais em órgãos do Estado) na Alemanha no final da década de 1960 - no momento em que mostramos o menor sinal de envolvimento em projetos políticos que parecem desafiar seriamente a ordem existente, a resposta é imediata: 'Por mais benevolente que seja, isto inevitavelmente terminará num Gulag!'. A função ideológica das constantes referências ao Holocausto, ao Gulag, e às mais recentes catástrofes do Terceiro Mundo é, portanto, servir de apoio a este Denkverbot, ao nos lembrar constantemente como as coisas poderiam ter sido muito piores: 'É só olhar em volta e ver por si mesmo o que irá acontecer se seguirmos suas idéias radicais!'. O que constatamos aqui é o exemplo definitivo do que Anna Dinerstein e Mike Neary chamaram de projeto de desutopia: 'não apenas a ausência temporária da Utopia, mas a comemoração política do fim dos sonhos sociais'. E a demanda por 'objetividade científica' representa apenas outra versão do mesmo Denkverbot: no momento em que questionamos seriamente o consenso liberal existente, somos acusados de abandonar a objetividade científica em troca de posições ideológicas ultrapassadas. Esse é o ponto 'leninista' do qual não se pode nem se deve abrir mão: hoje, a verdadeira liberdade de pensamento significa liberdade para questionar o consenso democrático-liberal 'pós-ideológico' dominante - ou não significa nada".
ZIZEK, Slavoj. "A escolha de Lenin". IN: ZIZEK, Slavoj. Às portas da revolução. Escritos de Lenin de 1917. São Paulo, Boitempo, 2005.
"Camaradas! A revolução operária e camponesa, de cuja necessidade os bolcheviques sempre falaram, realizou-se".
Poucos dias antes, havia dito:
"A única coisa a se lamentar é que esperar pela Assembléia Constituinte não pode resolver nem o problema da fome nem o problema da entrega de Petrogrado. Esta 'ninharia' é esquecida pelos ingênuos ou desorientados, ou por aqueles que se deixaram intimidar.
A fome também não espera. A insurreição camponesa não esperou. A guerra não espera. Os almirantes escondidos não esperaram".
Pois.
As palavras de ordem portanto oscilam entre "todo o poder aos sovietes" e "esperar". O velho Lenin já disse acima o que acha do assunto.
Mais uma paráfrase interessante.
"O problema é que tudo isso ocorre contra o pano de fundo de um Denkverbot fundamental: a proibição de pensar.
A hegemonia democrátco-liberal da atualidade é sustentada por um tipo de Denkverbot não escrito similar ao infame Berufsverbot (proibição de contratar indivíduos com tendências esquerdistas radicais em órgãos do Estado) na Alemanha no final da década de 1960 - no momento em que mostramos o menor sinal de envolvimento em projetos políticos que parecem desafiar seriamente a ordem existente, a resposta é imediata: 'Por mais benevolente que seja, isto inevitavelmente terminará num Gulag!'. A função ideológica das constantes referências ao Holocausto, ao Gulag, e às mais recentes catástrofes do Terceiro Mundo é, portanto, servir de apoio a este Denkverbot, ao nos lembrar constantemente como as coisas poderiam ter sido muito piores: 'É só olhar em volta e ver por si mesmo o que irá acontecer se seguirmos suas idéias radicais!'. O que constatamos aqui é o exemplo definitivo do que Anna Dinerstein e Mike Neary chamaram de projeto de desutopia: 'não apenas a ausência temporária da Utopia, mas a comemoração política do fim dos sonhos sociais'. E a demanda por 'objetividade científica' representa apenas outra versão do mesmo Denkverbot: no momento em que questionamos seriamente o consenso liberal existente, somos acusados de abandonar a objetividade científica em troca de posições ideológicas ultrapassadas. Esse é o ponto 'leninista' do qual não se pode nem se deve abrir mão: hoje, a verdadeira liberdade de pensamento significa liberdade para questionar o consenso democrático-liberal 'pós-ideológico' dominante - ou não significa nada".
ZIZEK, Slavoj. "A escolha de Lenin". IN: ZIZEK, Slavoj. Às portas da revolução. Escritos de Lenin de 1917. São Paulo, Boitempo, 2005.
sexta-feira, 27 de abril de 2007
Paráfrase
Hoje estou com espírito plagiador. Vou citar Deus e o mundo e fingir que fui eu a escrever tantas pérolas.
Comecemos por Deus, então.
"O Senhor, à tua direita, no dia da sua ira, esmagará os reis. Ele julga entre as nações; enche-as de cadáveres; esmagará cabeças por toda a terra".
E ainda o singelo:
"Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra".
Agora o mundo.
"É melhor o pior terror stalinista do que a mais liberal democracia capitalista".
Alain Badiou
"É impossível encarar a própria morte objetivamente e assoviar ao mesmo tempo".
Woody Allen
"Eu nunca esqueço um rosto, mas no seu caso me encantaria abrir uma exceção".
Groucho Marx
"O último capitalista que enforcaremos será aquele que nos vendeu a corda".
Karl Marx
"A América é o único país que foi da barbárie à decadência sem passar pela civilização".
Oscar Wilde
"Quem tá na chuva é pra se queimar"
Vicente Mateus
Deveras não me restou nada no cérebro a produzir. Deixo-vos, portanto, com mais uma daquelas imagens sem cabimento.
Comecemos por Deus, então.
"O Senhor, à tua direita, no dia da sua ira, esmagará os reis. Ele julga entre as nações; enche-as de cadáveres; esmagará cabeças por toda a terra".
E ainda o singelo:
"Feliz aquele que pegar teus filhos e esmagá-los contra a pedra".
Agora o mundo.
"É melhor o pior terror stalinista do que a mais liberal democracia capitalista".
Alain Badiou
"É impossível encarar a própria morte objetivamente e assoviar ao mesmo tempo".
Woody Allen
"Eu nunca esqueço um rosto, mas no seu caso me encantaria abrir uma exceção".
Groucho Marx
"O último capitalista que enforcaremos será aquele que nos vendeu a corda".
Karl Marx
"A América é o único país que foi da barbárie à decadência sem passar pela civilização".
Oscar Wilde
"Quem tá na chuva é pra se queimar"
Vicente Mateus
Deveras não me restou nada no cérebro a produzir. Deixo-vos, portanto, com mais uma daquelas imagens sem cabimento.
sexta-feira, 6 de abril de 2007
Во имя жизни...
É aquilo que dizem os escorregadores... "Como os anos passam rápido". Parece que ontem mesmo escrevi aqui pela última vez, e no entanto lá se vão dois meses... Parece que ontem mesmo conversei com um rapazola muito promissor em Moscou, que estudava medicina e escrevia crônicas meio que de galhofa, e no entanto lá se vão 127 anos...
Parece que ontem mesmo expliquei a um tal Alexander como se poderia vencer um carga de cavalaria teutônica, e no entanto lá se vão 765 anos...
Parece que ontem mesmo derrubei sem querer um martelo na perna de um menino chamado Yaroslav, acidente esse que o deixou meio manco pelo resto da vida, pobrezinho...
E no entanto, 1019 já se passaram...
E me lembro como se fora ontem o dia em que drevlianos enfurecidos assassinaram Igor de Kiev, e no entanto 1062 anos já se foram...
Pois.
Toda essa ladainha por conta da bendita nostalgia, essa tristeza meio sorridente que experimentamos ao perceber que somos homens no tempo.
Em uma semana, um ano terá se passado desde o dia em que cheguei à Rússia.
Passou-se pouco mais que isso entre o fim do sítio de Leningrad e o dia da Vitória; esse último foi numa longínqüa quarta-feira de 1945, sessenta e dois anos atrás...
9 de maio, quarta-feira.
Parece que ontem mesmo expliquei a um tal Alexander como se poderia vencer um carga de cavalaria teutônica, e no entanto lá se vão 765 anos...
Parece que ontem mesmo derrubei sem querer um martelo na perna de um menino chamado Yaroslav, acidente esse que o deixou meio manco pelo resto da vida, pobrezinho...
E no entanto, 1019 já se passaram...
E me lembro como se fora ontem o dia em que drevlianos enfurecidos assassinaram Igor de Kiev, e no entanto 1062 anos já se foram...
Pois.
Toda essa ladainha por conta da bendita nostalgia, essa tristeza meio sorridente que experimentamos ao perceber que somos homens no tempo.
Em uma semana, um ano terá se passado desde o dia em que cheguei à Rússia.
Passou-se pouco mais que isso entre o fim do sítio de Leningrad e o dia da Vitória; esse último foi numa longínqüa quarta-feira de 1945, sessenta e dois anos atrás...
9 de maio, quarta-feira.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
O Rapaz, o Um-que-não-existe, o Cramulhão, o Ó...
"Nunca converse com estranhos
Ao entardecer de um quente dia de primavera, em Patriarshye Prudy chegaram dois cidadãos. O primeiro deles – de aproximadamente quarenta anos, vestido em um traje insignificante – era de baixa estatura, cabelos escuros, gorducho e careca; levava seu decente chapéu no braço, e seu rosto precisamente barbeado era adornado por óculos de medidas extraordinárias, com armação de chifre. O segundo – um jovem de ombros largos, ruivo, guedelhudo, o quepe xadrez virado para trás – vestia um blusão, calças brancas amarrotadas e sandálias pretas.
O primeiro era ninguém menos que Mikhail Aleksándrovitch Berlioz, redator de uma volumosa revista artística e presidente de uma das maiores associações literárias de Moscou, chamada abreviadamente Massolit; e seu companheiro de caminhada era o poeta Ivan Nikoláevitch Ponyriôv, que escrevia sob o pseudônimo Sem-teto".
Uma torta de palmito pra Lilika e outra pra quem acertar quem é o autor da pérola acima.
;)
Uma dica:
Um rapaz brejeiro, sem dúvida... =P
O tal teve as bolas de escrever uma carta ao camarada Iôssif Vissariônovitch Djugáshvili - vulgo Koba e, mais tarde, Stálin -, falando arrobas de impropérios para o bigodudo. "Puxa vida! E o que aconteceu com ele? Foi fuzilado?!
Mandado para a Sibéria?!
Oh, quem o terá resgatado das mãos de tão sanguinário ditador?!"
(Vejam só, ele era tão bacana que até ajudava esse amiguinho barbudo a resolver um exercício de química orgânica).
Pois bem: nenhuma das anteriores, uma vez que o referido georgiano hirsuto telefonou (!!!) para o rapaz lá da primeira foto oferecendo-lhe um cargo como diretor do teatro estatal de Moscou. A conversa deve ter sido no mínimo curiosa.
=P
Agora, se o título do post se refere à figura central do romance cujo início transcreve-se acima, ao autor do supracitado papiro ou ao moço dos bigodes bem cultivados, cabe ao leitor - havendo um - decidir.
Ah, e mais uma empadinha de palmito para quem descobrir quem traduziu o trechinho do livro!
=D
Ao entardecer de um quente dia de primavera, em Patriarshye Prudy chegaram dois cidadãos. O primeiro deles – de aproximadamente quarenta anos, vestido em um traje insignificante – era de baixa estatura, cabelos escuros, gorducho e careca; levava seu decente chapéu no braço, e seu rosto precisamente barbeado era adornado por óculos de medidas extraordinárias, com armação de chifre. O segundo – um jovem de ombros largos, ruivo, guedelhudo, o quepe xadrez virado para trás – vestia um blusão, calças brancas amarrotadas e sandálias pretas.
O primeiro era ninguém menos que Mikhail Aleksándrovitch Berlioz, redator de uma volumosa revista artística e presidente de uma das maiores associações literárias de Moscou, chamada abreviadamente Massolit; e seu companheiro de caminhada era o poeta Ivan Nikoláevitch Ponyriôv, que escrevia sob o pseudônimo Sem-teto".
Uma torta de palmito pra Lilika e outra pra quem acertar quem é o autor da pérola acima.
;)
Uma dica:
Um rapaz brejeiro, sem dúvida... =P
O tal teve as bolas de escrever uma carta ao camarada Iôssif Vissariônovitch Djugáshvili - vulgo Koba e, mais tarde, Stálin -, falando arrobas de impropérios para o bigodudo. "Puxa vida! E o que aconteceu com ele? Foi fuzilado?!
Mandado para a Sibéria?!
Oh, quem o terá resgatado das mãos de tão sanguinário ditador?!"
(Vejam só, ele era tão bacana que até ajudava esse amiguinho barbudo a resolver um exercício de química orgânica).
Pois bem: nenhuma das anteriores, uma vez que o referido georgiano hirsuto telefonou (!!!) para o rapaz lá da primeira foto oferecendo-lhe um cargo como diretor do teatro estatal de Moscou. A conversa deve ter sido no mínimo curiosa.
=P
Agora, se o título do post se refere à figura central do romance cujo início transcreve-se acima, ao autor do supracitado papiro ou ao moço dos bigodes bem cultivados, cabe ao leitor - havendo um - decidir.
Ah, e mais uma empadinha de palmito para quem descobrir quem traduziu o trechinho do livro!
=D
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
Na falta de criativade para um texto...
domingo, 21 de janeiro de 2007
Прощай, дорогой товарищ!
Salve, pandegueiros do Brasil!
Em primeiro lugar, urge convocá-los, caros sapequinhas, a "observar" - como diria Galvão Bueno - um minuto de silêncio em homenagem aos 83 anos do falecimento do grandioso camarada Vladimir Ilitch Ulianov, o Lenin.
Bom, talvez devêssemos fazer dezoito meses de silêncio, já que essa morte é sem dúvida uma das maiores tragédias da história da humanidade.
=/
Devo deixar aqui registrada minha gratidão à Wikipedia por sempre refrescar minha memória em relação a toda sorte de acontecimentos!
=P
Em primeiro lugar, urge convocá-los, caros sapequinhas, a "observar" - como diria Galvão Bueno - um minuto de silêncio em homenagem aos 83 anos do falecimento do grandioso camarada Vladimir Ilitch Ulianov, o Lenin.
Bom, talvez devêssemos fazer dezoito meses de silêncio, já que essa morte é sem dúvida uma das maiores tragédias da história da humanidade.
=/
Devo deixar aqui registrada minha gratidão à Wikipedia por sempre refrescar minha memória em relação a toda sorte de acontecimentos!
=P
quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
Блокада
quarta-feira, 17 de janeiro de 2007
Добро пожаловать!!!
¡Salud!
Está oficialmente inaugurada a nova versão do site Бразильский Комсомолец!!!
=D
Agradeço a ajuda imprescindível da Doutora Joaquina Malagastrangas, vulgo Rebs, na concepção desse novo visual.
Gostaria de agradecer ainda o São Paulo Futebol Clube por ser tetracampeão brasileiro
e a URSS por ter existido durante 69 anos.
Para aqueles que se interessarem pela história do site, visitem o antigo endereço, ainda está no ar. É esse aqui. Lá você encontre todos os posts desde a fundação, em julho de 2003 a.D., até hoje. Depois disso, só aqui mesmo.
É isso.
Até a próxima!
=D
Está oficialmente inaugurada a nova versão do site Бразильский Комсомолец!!!
=D
Agradeço a ajuda imprescindível da Doutora Joaquina Malagastrangas, vulgo Rebs, na concepção desse novo visual.
Gostaria de agradecer ainda o São Paulo Futebol Clube por ser tetracampeão brasileiro
e a URSS por ter existido durante 69 anos.
Para aqueles que se interessarem pela história do site, visitem o antigo endereço, ainda está no ar. É esse aqui. Lá você encontre todos os posts desde a fundação, em julho de 2003 a.D., até hoje. Depois disso, só aqui mesmo.
É isso.
Até a próxima!
=D
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